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ADOLF HITLER

        Diferentemente do que a maioria das pessoas pensa Adolf Hitler não nasceu na Alemanha, e sim na região que, até a Primeira Guerra Mundial, pertencia ao império austro-húngaro, e, atualmente, é parte do território da Áustria, no dia 20 de abril de 1889. Além disso, o nome do seu pai era Alois Schicklgruber, e, após sua mãe (avó de Adolf) se casar com um homem de sobrenome “Hiedler”, o sobrenome de Alois foi alterado para Hitler, devido a um erro do cartório. Além disso, fontes não absolutamente confiáveis dizem que esse nome poderia ter ascendência judaica.

    Apesar de a vida do ditador mais conhecido dos dias atuais ter sido extremamente pesquisada, pouco se sabe sobre sua infância, tendo em vista que ele apagou a maior parte dos registros desta. O que se sabe, até então, é que seu pai era extremamente violento, e que este teve seis filhos com a sua mãe, Clara. Todavia, somente Adolf e um de seus irmãos tiveram um tempo de vida considerável. De mesmo modo, sabe-se também que, no início de sua adolescência, ele tinha o desejo de ser padre, contudo, após a morte de um de seus irmãos, sua vida passou a ficar mais conturbada, e, por isso, decidiu mudar-se para Viena, no intuito de se tornar um renomado artista. 

      Outros relatos encontrados sobre seu passado dizem que, enquanto tentava sua carreira como artista, Adolf ainda estava matriculado na escola, e, apesar de nunca ter gostado desta, começou a ter um apreço por um determinado professor que venerava o nacionalismo e repudiava impérios multiétnicos, ou seja, sua região de nascença. Em meio a esta identificação com valores nacionalistas, sua mãe veio a óbito, deixando-o sozinho e, consequentemente, cada vez mais psicologicamente perturbado.

      Com o estopim da Primeira Guerra Mundial, Hitler mudou-se para Munique e alistou-se, porém, por não ser natural da Alemanha, o único cargo que poderia assumir era o de mensageiro, ou seja, teria que correr atrás de cada trincheira dando recados aos soldados. Assim, ele conseguiu o primeiro destaque de sua vida e foi promovido a cabo graças a um tenente judeu. Próximo ao fim da guerra, sob o efeito do gás mostarda, ele foi levado ao hospital parcialmente cego. Como é sabido por todos, o fim da Primeira Guerra foi marcado com a rendição da Alemanha e a assinatura do Tratado de Versalhes, fato este que gerou uma série de manifestações no país lideradas por judeus.

      Ainda no hospital, o futuro líder falava sobre patriotismo e a experiência na guerra. Por conseguinte, ao ser liberado, recebeu a proposta de trabalhar para o Partido dos Trabalhadores Alemães em Munique, liderado por membros que repudiavam os judeus. Tempos depois, o partido transformou-se no “Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães”, que passou a ser chamado de partido nazista, e recebeu o principal símbolo do regime nazista desenhado por Hitler, a tão famosa suástica, que também era usada em movimentos nacionalistas, e recebia as cores do império alemão.

         Ao longo de sua carreira, recebeu diversos elogios devido a excelente oratória e a facilidade de interagir com o público. Aproveitando-se dessa vantagem, e inspirando-se no ditador fascista Mussolini, Hitler tentou aplicar um golpe de estado em uma cervejaria que reunia os mais importantes políticos no ano de 1923, no entanto, o ato ocasionou a sua prisão que deveria durar cinco anos. Porém, este foi solto no ano seguinte ao acontecimento.

         Enquanto ele permanecia preso, Hitler pôde escrever o seu livro mais conhecido até hoje, o qual relatava ideias para restituir a Alemanha após o desastre da Primeira Guerra, bem como narrava os planos que mais tarde ocasionaram a morte de milhões e milhões de pessoas. Logo sua ideologia foi se espalhando e inúmeras cópias de seu livro foram vendidas, à medida que o povo se interessava pelo discurso nacionalista e, ao mesmo tempo, populista.

        Com o decorrer da famosa crise de 1929, o partido nazista, que havia se erguido novamente, começou a receber o apoio da população, fazendo com que, no ano de 1933, Hitler conseguisse a posição de Chanceler. Com o afastamento do presidente no ano seguinte, a democracia teve um fim na Alemanha e a ditadura finalmente foi instaurada na nação.

       Apesar do totalitarismo, o então Führer (que significa líder) ganhava cada vez mais o respeito da população por conta de seus discursos repletos de promessas (populismo), e devido aos seus atos para transformar a Alemanha em uma potência mundial, tais como a criação de rodovias, grande investimento em arquitetura, geração de novos empregos e propagandas bem sucedidas. Esta característica marcante do regime nazista também foi essencial para a condenação dos judeus, como visto no filme da época ‘Eterno Judeu’.

      Com a ascensão do governo extremamente totalitário e as investidas de Hitler, milhões de pessoas morreram no holocausto e na Segunda Guerra Mundial (ambos os temas possuem docs extras disponíveis neste blog). Próximo ao fim da Guerra, devido à extrema pressão e à série de atentados que Hitler e sua companheira estavam sofrendo, o casal cometeu suicídio no dia 30 de abril de 1945, um dia após se casarem. Eva ingeriu veneno e seu marido pôs um fim em sua própria vida com um tiro na cabeça, alguns minutos antes, ambos tinham acabado de envenenar também os seus cachorros. No dia seguinte, o motorista da família queimou os corpos, sem nenhum motivo declarado.

       Ademais, historiadores não sabem ao certo se sua morte foi dessa forma, pois em 2009, após estudos feitos na antiga União Soviética, foi comprovado que o suposto crânio de Hitler era, na verdade, de outra pessoa. Porém, não se tem registros que possam provar que o homem considerado o mais perigoso da história tenha vivido por mais tempo.

 

 

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REFERÊNCIAS:

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DISCOVERY CHANNEL. A Conspiração Nazista de Adolf Hitler. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=i8k1Tama7sg>. Acesso em: 31 jul. 2018.

 

NATIONAL GEOGRAPHIC. O Último Ano de Hitler. Disponível em: <https://www.natgeo.pt/video/tv/o-ultimo-ano-de-hitler>. Acesso em: 31 jul. 2018.

 

KAMPF, Mein. Mein Kampf. Alemanha: Eher Verlag, 1925.

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